Veja porque o Linux está à frente do Windows em servidores!

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Igor Isaias Banlian
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Veja porque o Linux está à frente do Windows em servidores!

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Veja porque o Linux está à frente do Windows em servidores
PC World/EUA - 31/08/2010 - (Katherine Noyes)

Receita de hardware com Linux cresceu 30% no 2º trimestre de 2010; virtudes em estabilidade e segurança sugerem que não foi por acaso.

O rápido crescimento do mercado para servidores x86 ocorrido no ano passado trouxe boas notícias tanto para o Linux como para o Windows, segundo um relatório divulgado na semana passada pela empresa de pesquisas IDC.

O que nem sempre é ressaltado, no entanto, é a significância que a porção de servidores Linux vem ganhando. As entregas de servidores Windows, em termos de unidade, cresceram 28,2% no segundo trimestre de 2010, quando comparadas com 2009.

Já a receita de sistemas Linux aumentou 30% no trimestre, para 1,8 bilhão de dólares. Os servidores Linux representam agora 16,8% de toda a receita de servidores, 2,5 pontos porcentuais a mais que no segundo trimestre de 2009.

Não é por acaso. O Linux é eminentemente melhor para uso como servidor do que o Windows – melhor que a grande totalidade dos concorrentes, eu diria. Por que? Vamos enumerar as razões.

1) Estabilidade:

Os sistemas Linux são conhecidos por sua capacidade de funcionar por anos sem falhas. De fato, muitos usuários Linux nunca viram uma parada de sistema. Isso é ótimo para usuários de todo tipo, mas é particularmente interessante para pequenas e médias empresas, para as quais uma interrupção pode ter consequências desastrosas.

O Linux também lida com um grande número de processos simultâneos de forma muito melhor que o Windows – isso, aliás, é algo que colabora para degradar rapidamente a estabilidade do Windows.

E há a necessidade de reboot. Enquanto as mudanças na configuração do Windows exigem tipicamente um reboot – causando o inevitável downtime – geralmente não há necessidade de reboot no Linux. Quase todas as mudanças de configuração do Linux podem ser feitas com o sistema funcionando e sem afetar outros serviços.

De forma semelhante, se os servidores Windows precisam ser desfragmentados com frequência, no Linux isso foi praticamente eliminado.

2) Segurança:

O Linux é nativamente mais seguro que o Windows, seja no servidor, no desktop ou em um ambiente embarcado. Isso se deve principalmente ao fato que o Linux, que é baseado no Unix, foi projetado do zero para ser um sistema operacional multiusuário. Apenas o administrador, ou usuário root, tem privilégios administrativos, e poucos usuários e aplicações têm permissão para acessar o kernel ou outros usuários e aplicações. Isso ajuda a manter tudo de forma modular e protegida.

É claro, o Linux também sofre ataques (menos frequentes) de vírus e malware, e as vulnerabilidades tendem a ser descobertas e consertadas mais rapidamente por sua legião de desenvolvedores e usuários. Até o bug de seis anos de idade do kernel que foi consertado recentemente, por exemplo – algo extremamente raro no mundo Linux – nunca havia sido explorado.

Enquanto isso, internamente, usuários de um sistema Windows podem algumas vezes ocultar arquivos do administrador do sistema. No Linux, o administrador sempre tem uma visão clara do sistema de arquivos e está sempre no controle.

3) Hardware:

Enquanto o Windows exige tipicamente atualizações de hardware para acomodar suas demandas crescentes, o Linux é leve, magro, flexível e escalável, e funciona admiravelmente em praticamente qualquer computador, independentemente do processador e da arquitetura da máquina.

O Linux também pode ser facilmente reconfigurado para incluir apenas os serviços necessários para os propósitos de sua empresa, reduzindo ainda mais os requisitos de memória, melhorando o desempenho e mantendo as coisas ainda mais simples.

4) TCO:

Não há como superar o Linux no custo total de propriedade, já que o software é geralmente gratuito. Mesmo uma versão corporativa comprada com serviço de suporte será mais barata, de forma geral, que o Windows ou outro software proprietário, que geralmente envolve a compra de licenças com base em números de usuários e uma gama de caros adicionais, especialmente em segurança.

5) Liberdade:

Com o Linux, não há fornecedor comercial tentando travá-lo em certos produtos ou protocolos. Em vez disso, você está livre para misturar e combinar e escolher o que funciona melhor para sua empresa.

Em resumo, com todas as vantagens que o Linux fornece no campo dos servidores, não surpreende que governos, organizações e grandes empresas ao redor do mundo – incluindo Amazon e Google – confiem no sistema operacional de código aberto em seus próprios sistemas de produção.

Se você procura por uma distribuição Linux para instalar em seus servidores corporativos, vale a pena considerar o CentOS (ou RHEL, a versão paga da Red Hat na qual se baseia a CentOS), Slackware, Debian e Gentoo.

Fonte: http://pcworld.uol.com.br/noticias/2010 ... ervidores/


Abraço,
Igor Isaias Banlian
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